Nm 13:1-15:41 Js 2:1-24 Hb 3:7-19 Sl 64
SHELACH
LECHA
Nm 13:1 - 15:41
Nm 13
1 Disse o ETERNO a Moisés:
2 Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada qual príncipe entre eles.
3 Enviou-os Moisés do deserto de Parã, segundo o mandado do ETERNO; todos aqueles homens eram cabeças dos filhos de Israel.
4 São estes os seus nomes: da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur;
5 da tribo de Simeão, Safate, filho de Hori;
6 da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné;
7 da tribo de Issacar, Jigeal, filho de José;
8 da tribo de Efraim, Oséias, filho de Num;
9 da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu;
10 da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sodi;
11 da tribo de José, pela tribo de Manassés, Gadi, filho de Susi;
12 da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali;
13 da tribo de Aser, Setur, filho de Micael;
14 da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi;
15 da tribo de Gade, Geuel, filho de Maqui.
16 São estes os nomes dos homens que Moisés enviou a espiar aquela terra; e a Oséias, filho de Num, Moisés chamou Josué.
17 Enviou-os, pois, Moisés a espiar a terra de Canaã; e disse-lhes: Subi ao Neguebe e penetrai nas montanhas.
18 Vede a terra, que tal é, e o povo que nela habita, se é forte ou fraco, se poucos ou muitos.
19 E qual é a terra em que habita, se boa ou má; e que tais são as cidades em que habita, se em arraiais, se em fortalezas.
20 Também qual é a terra, se fértil ou estéril, se nela há matas ou não. Tende ânimo e trazei do fruto da terra. Eram aqueles dias os dias das primícias das uvas.
21 Assim, subiram e espiaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, à entrada de Hamate.
22 E subiram pelo Neguebe e vieram até Hebrom; estavam ali Aimã, Sesai e Talmai, filhos de Anaque (Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã, no Egito).
23 Depois, vieram até ao vale de Escol e dali cortaram um ramo de vide com um cacho de uvas, o qual trouxeram dois homens numa vara, como também romãs e figos.
24 Esse lugar se chamou o vale de Escol, por causa do cacho que ali cortaram os filhos de Israel.
25 Ao cabo de quarenta dias, voltaram de espiar a terra,
26 caminharam e vieram a Moisés, e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, a Cades; deram-lhes conta, a eles e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra.
27 Relataram a Moisés e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel; este é o fruto dela.
28 O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, mui grandes e fortificadas; também vimos ali os filhos de Anaque.
29 Os amalequitas habitam na terra do Neguebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam na montanha; os cananeus habitam ao pé do mar e pela ribeira do Jordão.
30 Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela.
31 Porém os homens que com ele tinham subido disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós.
32 E, diante dos filhos de Israel, infamaram a terra que haviam espiado, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra que devora os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura.
33 Também vimos ali gigantes (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos.Nm 14
1 Levantou-se, pois, toda a congregação e gritou em voz alta; e o povo chorou aquela noite.
2 Todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto!
3 E por que nos traz o ETERNO a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?
4 E diziam uns aos outros: Levantemos um capitão e voltemos para o Egito.
5 Então, Moisés e Arão caíram sobre o seu rosto perante a congregação dos filhos de Israel.
6 E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dentre os que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes
7 e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muitíssimo boa.
8 Se o ETERNO se agradar de nós, então, nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel.
9 Tão-somente não sejais rebeldes contra o ETERNO e não temais o povo dessa terra, porquanto, como pão, os podemos devorar; retirou-se deles o seu amparo; o ETERNO é conosco; não os temais.
10 Apesar disso, toda a congregação disse que os apedrejassem; porém a glória do ETERNO apareceu na tenda da congregação a todos os filhos de Israel.
11 Disse o ETERNO a Moisés: Até quando me provocará este povo e até quando não crerá em mim, a despeito de todos os sinais que fiz no meio dele?
12 Com pestilência o ferirei e o deserdarei; e farei de ti povo maior e mais forte do que este.
13 Respondeu Moisés ao ETERNO: Os egípcios não somente ouviram que, com a tua força, fizeste subir este povo do meio deles,
14 mas também o disseram aos moradores desta terra; ouviram que tu, ó ETERNO, estás no meio deste povo, que face a face, ó ETERNO, lhes apareces, tua nuvem está sobre eles, e vais adiante deles numa coluna de nuvem, de dia, e, numa coluna de fogo, de noite.
15 Se matares este povo como a um só homem, as gentes, pois, que, antes, ouviram a tua fama, dirão:
16 Não podendo o ETERNO fazer entrar este povo na terra que lhe prometeu com juramento, os matou no deserto.
17 Agora, pois, rogo-te que a força do meu SENHOR se engrandeça, como tens falado, dizendo:
18 O ETERNO é longânimo e grande em misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta gerações.
19 Perdoa, pois, a iniqüidade deste povo, segundo a grandeza da tua misericórdia e como também tens perdoado a este povo desde a terra do Egito até aqui.
20 Tornou-lhe o ETERNO: Segundo a tua palavra, eu lhe perdoei.
21 Porém, tão certo como eu vivo, e como toda a terra se encherá da glória do ETERNO,
22 nenhum dos homens que, tendo visto a minha glória e os prodígios que fiz no Egito e no deserto, todavia, me puseram à prova já dez vezes e não obedeceram à minha voz,
23 nenhum deles verá a terra que, com juramento, prometi a seus pais, sim, nenhum daqueles que me desprezaram a verá.
24 Porém o meu servo Calebe, visto que nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-me, eu o farei entrar a terra que espiou, e a sua descendência a possuirá.
25 Ora, os amalequitas e os cananeus habitam no vale; mudai, amanhã, de rumo e caminhai para o deserto, pelo caminho do mar Vermelho.
26 Depois, disse o ETERNO a Moisés e a Arão:
27 Até quando sofrerei esta má congregação que murmura contra mim? Tenho ouvido as murmurações que os filhos de Israel proferem contra mim.
28 Dize-lhes: Por minha vida, diz o ETERNO, que, como falastes aos meus ouvidos, assim farei a vós outros.
29 Neste deserto, cairá o vosso cadáver, como também todos os que de vós foram contados segundo o censo, de vinte anos para cima, os que dentre vós contra mim murmurastes;
30 não entrareis na terra a respeito da qual jurei que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.
31 Mas os vossos filhos, de que dizeis: Por presa serão, farei entrar nela; e eles conhecerão a terra que vós desprezastes.
32 Porém, quanto a vós outros, o vosso cadáver cairá neste deserto.
33 Vossos filhos serão pastores neste deserto quarenta anos e levarão sobre si as vossas infidelidades, até que o vosso cadáver se consuma neste deserto.
34 Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniqüidades quarenta anos e tereis experiência do meu desagrado.
35 Eu, o ETERNO, falei; assim farei a toda esta má congregação, que se levantou contra mim; neste deserto, se consumirão e aí falecerão.
36 Os homens que Moisés mandara a espiar a terra e que, voltando, fizeram murmurar toda a congregação contra ele, infamando a terra,
37 esses mesmos homens que infamaram a terra morreram de praga perante o ETERNO.
38 Mas Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos homem que foram espiar a terra, sobreviveram.
39 Falou Moisés estas palavras a todos os filhos de Israel, e o povo se contristou muito.
40 Levantaram-se pela manhã de madrugada e subiram ao cimo do monte, dizendo: Eis-nos aqui e subiremos ao lugar que o ETERNO tem prometido, porquanto havemos pecado.
41 Porém Moisés respondeu: Por que transgredis o mandado do ETERNO? Pois isso não prosperará.
42 Não subais, pois o ETERNO não estará no meio de vós, para que não sejais feridos diante dos vossos inimigos.
43 Porque os amalequitas e os cananeus ali estão diante de vós, e caireis à espada; pois, uma vez que vos desviastes do ETERNO, o ETERNO não será convosco.
44 Contudo, temerariamente, tentaram subir ao cimo do monte, mas a arca da Aliança do ETERNO e Moisés não se apartaram do meio do arraial.
45 Então, desceram os amalequitas e os cananeus que habitavam na montanha e os feriram, derrotando-os até Horma.Nm 15
1 Disse o ETERNO a Moisés:
2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra das vossas habitações, que eu vos hei de dar,
3 e ao ETERNO fizerdes oferta queimada, holocausto ou sacrifício, em cumprimento de um voto ou em oferta voluntária, ou, nas vossas festas fixas, apresentardes ao ETERNO aroma agradável com o sacrifício de gado e ovelhas,
4 então, aquele que apresentar a sua oferta ao ETERNO, por oferta de manjares, trará a décima parte de um efa de flor de farinha, misturada com a quarta parte de um him de azeite.
5 E de vinho para libação prepararás a quarta parte de um him para cada cordeiro, além do holocausto ou do sacrifício.
6 Para cada carneiro prepararás uma oferta de manjares de duas décimas de um efa de flor de farinha, misturada com a terça parte de um him de azeite;
7 e de vinho para a libação oferecerás a terça parte de um him ao ETERNO, em aroma agradável.
8 Quando preparares novilho para holocausto ou sacrifício, em cumprimento de um voto ou um sacrifício pacífico ao ETERNO,
9 com o novilho, trarás uma oferta de manjares de três décimas de um efa de flor de farinha, misturada com a metade de um him de azeite,
10 e de vinho para a libação trarás a metade de um him, oferta queimada de aroma agradável ao ETERNO.
11 Assim se fará com todos os novilhos, carneiros, cordeiros e bodes.
12 Segundo o número que oferecerdes, assim o fareis para cada um.
13 Todos os naturais assim farão estas coisas, trazendo oferta queimada de aroma agradável ao ETERNO.
14 Se também morar convosco algum estrangeiro ou quem quer que estiver entre vós durante as vossas gerações, e trouxer uma oferta queimada de aroma agradável ao ETERNO, como vós fizerdes, assim fará ele.
15 Quanto à congregação, haja apenas um estatuto, tanto para vós outros como para o estrangeiro que morar entre vós, por estatuto perpétuo nas vossas gerações; como vós sois, assim será o estrangeiro perante o ETERNO.
16 A mesma lei e o mesmo rito haverá para vós outros e para o estrangeiro que mora convosco.
17 Disse mais o ETERNO a Moisés:
18 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando chegardes à terra em que vos farei entrar,
19 ao comerdes do pão da terra, apresentareis oferta ao ETERNO.
20 Das primícias da vossa farinha grossa apresentareis um bolo como oferta; como oferta da eira, assim o apresentareis.
21 Das primícias da vossa farinha grossa apresentareis ao ETERNO oferta nas vossas gerações.
22 Quando errardes e não cumprirdes todos estes mandamentos que o ETERNO falou a Moisés,
23 sim, tudo quanto o ETERNO vos tem mandado por Moisés, desde o dia em que o ETERNO ordenou e daí em diante, nas vossas gerações,
24 será que, quando se fizer alguma coisa por ignorância e for encoberta aos olhos da congregação, toda a congregação oferecerá um novilho, para holocausto de aroma agradável ao ETERNO, com a sua oferta de manjares e libação, segundo o rito, e um bode, para oferta pelo pecado.
25 O sacerdote fará expiação por toda a congregação dos filhos de Israel, e lhes será perdoado, porquanto foi erro, e trouxeram a sua oferta, oferta queimada ao ETERNO, e a sua oferta pelo pecado perante o ETERNO, por causa do seu erro.
26 Será, pois, perdoado a toda a congregação dos filhos de Israel e mais ao estrangeiro que habita no meio deles, pois no erro foi envolvido todo o povo.
27 Se alguma pessoa pecar por ignorância, apresentará uma cabra de um ano como oferta pelo pecado.
28 O sacerdote fará expiação pela pessoa que errou, quando pecar por ignorância perante o ETERNO, fazendo expiação por ela, e lhe será perdoado.
29 Para o natural dos filhos de Israel e para o estrangeiro que no meio deles habita, tereis a mesma lei para aquele que isso fizer por ignorância.
30 Mas a pessoa que fizer alguma coisa atrevidamente, quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, injuria ao ETERNO; tal pessoa será eliminada do meio do seu povo,
31 pois desprezou a palavra do ETERNO e violou o seu mandamento; será eliminada essa pessoa, e a sua iniqüidade será sobre ela.
32 Estando, pois, os filhos de Israel no deserto, acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado.
33 Os que o acharam apanhando lenha o trouxeram a Moisés, e a Arão, e a toda a congregação.
34 Meteram-no em guarda, porquanto ainda não estava declarado o que se lhe devia fazer.
35 Então, disse o ETERNO a Moisés: Tal homem será morto; toda a congregação o apedrejará fora do arraial.
36 Levou-o, pois, toda a congregação para fora do arraial, e o apedrejaram; e ele morreu, como o ETERNO ordenara a Moisés.
37 Disse o ETERNO a Moisés:
38 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes que nos cantos das suas vestes façam borlas pelas suas gerações; e as borlas em cada canto, presas por um cordão azul.
39 E as borlas estarão ali para que, vendo-as, vos lembreis de todos os mandamentos do ETERNO e os cumprais; não seguireis os desejos do vosso coração, nem os dos vossos olhos, após os quais andais adulterando,
40 para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os cumprais, e santos sereis a vosso D-us.
41 Eu sou o ETERNO, vosso D-us, que vos tirei da terra do Egito, para vos ser por D-us. Eu sou o ETERNO, vosso D-us.